Tamanho: Único, com cordão Ajustável, o item acompanha, uma saia, uma Blusa e um chapéu.
Maria Navalha é uma entidade espiritual, geralmente manifestada como uma Pomba Gira Malandra, e o "conjunto Maria Navalha" refere-se à sua vestimenta, que é utilizada em rituais religiosos da Umbanda e do Candomblé.
Origem e história:
Existem diversas histórias sobre sua vida. Uma das mais conhecidas a descreve como uma mulher que viveu no Rio de Janeiro (possivelmente na Gamboa ou na Lapa) entre o final do século XIX e o começo do século XX. Nas ruas e cabarés, ela teria conquistado respeito com sua coragem e sua navalha simbólica. Após sua morte, renasceu como entidade para auxiliar os que sofrem.
Simbologia da navalha:
A navalha que a acompanha é um símbolo de sua determinação e força, usada para "cortar" energias negativas e proteger seus devotos. Também representa a malandragem e a capacidade de enfrentar e resolver problemas com astúcia e firmeza.
Atuação espiritual:
Conhecida por sua força e proteção, trabalha na linha dos Malandros, auxiliando pessoas a superarem desafios, vícios e dificuldades. Ela é vista como uma guardiã que atua para trazer equilíbrio e justiça.
Cores: As cores predominantes são o vermelho e o branco (ou preto). O vermelho e o preto são comuns às Pombas Giras, enquanto o branco é característico da linha da malandragem, como a de Zé Pilintra.
Peças:
O conjunto geralmente inclui:
Uma saia com babados, frequentemente feita de cetim para dar caimento e brilho, o que reflete sua vaidade e sofisticação.
Uma blusa, que pode ter mangas ou não.
Um chapéu, geralmente tipo panamá, que complementa a imagem de malandra.